Avaliação de exposição ocupacional ao ruído por meio de cálculo de dose diária, utilizando dosímetro portado pelo trabalhador, buscando a boa prática de mensurar, no mínimo, 75% da jornada de trabalho. O cálculo da dose compreende como critério de referência, os limites de exposição adotados para ruído contínuo ou intermitente correspondente a uma dose diária de 100% para exposição de 08 horas ao nível critério de 85 dB(A) e nível limiar de 80 dB(A), apresentando os dois fatores de incremente de duplicação de dose (q=3 e q=5). A dosimetria é executada abrangendo todas as etapas de trabalho, além dos resultados obtidos. São apresentados os índices de exposição (dose %), NEN (Nível de Exposição Normatizado), LEQ e LAVG, bem como os histogramas detalhados por período de tempo. A dosimetria de ruído é realizada através dos dados técnicos e limites estabelecidos na Norma Regulamentadora 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES – Anexo 01 – Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente e Procedimentos Técnicos da Norma de Higiene Ocupacional NHO 01 – FUNDACENTRO.

*Os dosímetros a serem utilizados possuem classificação, no mínimo, do tipo 02.

Avaliação Quantitativa de exposição ao calor dos trabalhadores envolvidos, através de medição setorial por meio de Índice de Bulbo Úmido – Termômetro de Globo (IBUTG). Medição realizada através do conjunto chamado “Árvore dos Termômetros”, que compõe as medições dos seguintes índices de Termômetro de Bulbo Seco), Termômetro de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo. No momento das medições, o aparelho estará devidamente calibrado, para a leitura dos valores de IBUTG. Este aparelho possibilita a determinação do IBUTG sem a necessidade de realização de medições isoladas de temperatura de globo, de bulbo úmido natural e de bulbo seco. O medidor de IBUTG em questão está de acordo com a Norma Internacional ISO 7243 e proporciona ao avaliador a medição direta do índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo. As avaliações seguiram as instruções técnicas preconizada na Norma de Higiene Ocupacional – NH06 – Avaliação de Calor – (2º Edição – 2017). Avaliações levando-se em consideração a PORTARIA Nº 1.359 DE 09/12/2019 onde Aprova o Anexo 3 – Calor – da Norma Regulamentadora nº 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, altera o Anexo nº 3 – Limites de Tolerância para Exposição ao Calor – da Norma Regulamentadora nº 15 – Atividades e Operações Insalubres e o Anexo II da NR nº 28 – Fiscalização e Penalidades, e dá outras providências.

A avaliação quantitativa de vibração ocupacional é realizada através de equipamento de medição de vibração ocupacional de membros superiores (mãos e braços) e medidor de vibração de corpo inteiro, devidamente calibrado. O objetivo proposto é a realização da avaliação da intensidade de vibração ao qual o funcionário está exposto, por meio de medições de campo durante sua jornada de trabalho, a partir de medições da aceleração vibratória transmitida ao seu corpo (no caso de a exposição ser de corpo inteiro), ou da aceleração vibratória transmitida especificamente às suas mãos e braços (no caso de vibração de membros superiores). O objetivo das medições é a definição do valor AREN (Aceleração Resultante de Exposição Normalizada) e VDVR (Valor da Dose de Vibração Resultamte) no caso de vibrações de corpo inteiro. A Aceleração Resultante de Exposição corresponde à aceleração média resultante representativa da exposição ocupacional diária, convertida para uma jornada diária padrão de 08 horas, considerando os 03 (três) eixos ortogonais (x, y e z) e as diversas componentes de exposição identificadas. As avaliações serão realizadas em consonância com os procedimentos de avaliação, bem como com os valores de limites de exposição preconizados pelas Normas de Higiene Ocupacional 09 e 10 da FUNDACENTRO. Avaliação será realizada levando-se em consideração Novo Anexo 1 – VIBRAÇÃO referente à Norma Regulamentadora NR 09.

As medições são realizadas levando-se em consideração os Grupos Homogêneos de Exposição, isto é, grupo de trabalhadores que experimentam situações de exposição semelhantes, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador desse grupo seja representativo da exposição dos demais trabalhadores. No momento das medições todas as bombas estão devidamente calibradas, e aferidas digitalmente nas vazões de amostragem para cada tipo de agente químico avaliado. Para cada agente químico é respeitado criteriosamente o método aprovado, como NIOSH, OSHA, etc. Os relatórios das avaliações são apresentados mediante análises realizadas em laboratórios credenciados no INMETRO e acreditação NBR ISO/IEC 17025. Para a realização de avaliações quantitativas dos agentes químicos, são utilizadas bombas de amostragem de ar compatíveis aos métodos, sendo bombas de baixa, média e alta vazão.

Realizamos o branco de campo para cada agente químico avaliado. Os brancos de campos são amostradores idênticos aos utilizados na amostragem de agentes químicos para higiene ocupacional, e atuam como amostras controle para análises químicas, a fim de verificar a ocorrência de uma possível contaminação das amostras durante o preparo para amostragem, transporte e armazenamento até ser realizada a análise. A utilização dos brancos de campo é uma prática padrão recomendada para a Higiene Ocupacional. Como controle de manuseio, será considerada a preparação de pelo menos um branco de campo para cada lote de amostras. O branco de campo será preparado no local da coleta e respeitará o respectivo método analítico para cada agente químico.